Bem-vindo! Já há algum tempo senti de aprender mais sobre as abelhas, como se manifestam, como constroem o que necessitam, como se organizam. Então, este é um espaço para aprender e compatilhar, através da busca de informações e do desenvolvimento da própria observação. Outros temas: harmonia, natureza, plantas, cura, terapias e outras afinidades.

domingo, 7 de março de 2010

Abelhas Brasileiras (Indígenas)

A diversidade de abelhas no Brasil

Estima-se que no mundo existam mais de 20 mil espécies de abelhas. O Brasil, devido a suas proporções continentais e riqueza de ecossistemas, pode ser considerado privilegiado neste aspecto, pois abriga cerca de ¼ destas espécies (ca. 5000). Contudo, infelizmente, a abelha mais conhecida entre os brasileiros é a abelha européia (Apis mellifera), que na verdade não é nativa do Brasil. Esta espécie foi introduzida no período colonial para fins de apicultura. Atualmente é a espécie mais abundante em nossos ambientes (até mesmo urbanos), fazendo nos esquecer que possuímos uma fauna de abelhas nativa rica e diversa. Só no Estado de São Paulo foram listadas 729 espécies e no Rio Grande do Sul mais de 500 espécies são conhecidas. Segundo levantamentos feitos em diferentes regiões do Brasil, até hoje temos mais de 2 mil espécies de abelhas catalogadas.

Uma ampla diversidade de formas, tamanhos e cores caracteriza a nossa apifauna. Existem espécies com tons verdes, azuis e roxos metálicas, que geralmente são confundidas com moscas varejeiras. Algumas abelhas são bem ornamentadas com listas e manchas pelo corpo, e outras possuem cores lisas ou brilhantes de várias tonalidades entre negro e amarelo. Existem abelhas que chegam a medir mais de 5 centímetros e outras muito pequenas com pouco mais de 2 milímetros, que geralmente também são confundidas com outros grupos de insetos.

Pequena amostra da diversidade de abelhas nativas do Brasil (2x)



De solitário a social

Entre as abelhas existem diferentes modos de vida, denominados graus de sociabilidade. Os dois extremos são: as espécies de vida solitária e aquelas de vida totalmente social (eusociais). Entre estes extremos existem categorias como: subsociais, parasociais, ou quasesociais, que se diferenciam pela presença e domínio de uma rainha.
Algumas espécies solitárias podem construir seus ninhos agregados, o que poderíamos comparar aos nossos "condomínios" onde vários ninhos da mesma espécie estão dispostos no mesmo local. Cada ninho possui a sua "dona" e cada abelha, ou melhor, cada fêmea cuida do seu próprio ninho.

Abelhas altamente sociais -ou eusociais- formam colônias numerosas, perenes e com alto grau de organização interna. No Brasil este é o caso das abelhas sem ferrão -Meliponíneos, popularmente conhecidas como jataí, uruçu, mandaçaia, guaraipo, mirim, etc. Estas espécies são bem conhecidas pelos índios e pessoas que vivem no campo.

Origem do texto : site http://eco.ib.usp.br/beelab/
Em matéria postada por Isabel Alves dos Santos, Depto. Ecologia, Universidade de São Paulo. Parte do Artigo publicado na Revista Ciência Hoje n.179 (jan/2002)

Um comentário:

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